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Selecionador Nacional revela como superar dor da perda de Quintana

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O nosso selecionador nacional de andebol Paulo Jorge Pereira falou sobre a morte de Alfredo Quintana, revelando que para superar esta derrota, a maior da vida, tem de pensar como Quintana o faria.

São momentos muito difíceis, é preciso estarmos muito solidários, sobretudo com os atletas do F. C. Porto que estão a viver uma situação muito difícil de ver. Custa-me imaginar que o Quintana não estará entre nós para continuar este caminho brilhante que temos feito nos últimos tempos. E a mim custa-me muito imaginar isso”.

“Pouco a pouco, estou seguro que vamos encarar a realidade, porque isto foi de facto algo que aconteceu e temos de aceitar. Depois temos de tentar reagir como ele reagiria numa situação adversa. Isto foi com certeza a pior derrota que tivemos na seleção nacional. Foi a pior derrota que o F. C. Porto teve em toda a sua existência quando falamos em andebol. Nas derrotas temos sempre de reagir, embora esta tenha sido realmente a mais dura. Nada disto é justo, o que é certo, é que até por ele, vamos ter todos de reagir e seguir em frente”.

Os elogios a Quintana multiplicam-se:

O Quintana tinha tudo o que era preciso ter. O perfil dele em termos desportivos tinha tudo o que era preciso ter. Não tinha problemas em afrontar dificuldades, buscava formas de as superar. Era sempre tranquilo perante as dificuldades, tinha características que os grandes atletas têm”.

“Só tenho pena de não o ter abraçado ainda mais vezes, porque ele era uma pessoa muito dócil, embora por vezes aparentasse uma forma de estar mais brusca, depois andava à volta das pessoas como que a pedir desculpa. Ele era a pessoa que me abraçava com mais força. Como ser humano era pessoa excecional e como desportista era um desportista de elite. Todo ele era emoção e é uma pessoa que me vai fazer muita falta”.

“O passo em frente é viver sem ele. Não estou a pensar no andebol, não estou a pensar nos Jogos Olímpicos, não estou a pensar em nada. Temos de mostrar muita solidariedade para com os colegas e para com as pessoas que privavam mais com o Quintana, para os quais é um momento muito difícil. Claro que depois, em termos desportivos, tinha um perfil único, dos melhores do mundo. É esta imagem que nos fica e só me ocorre dizer que descanse em paz e que continue a ser feliz de alguma maneira”

Por fim, despede-se de Quintana, recordando momentos de grande ternura com o gigante guarda redes

Há coisas que me ficam sempre na memória, como a forma como ele abraçava. A intensidade que ele punha no abraço. São coisas que vão ficar na minha memória para sempre”.

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