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Rúben Micael, ex-jogador do FC Porto e atual jogador do Nacional da Madeira, anunciou no último jogo dos insulares, que ditou a descida do clube da Madeira, a decisão de terminar a carreira no fim da presente época.
Será portanto amanhã o último jogo da carreira de Rúben Micael, ele que venceu 6 títulos ao serviço do nosso clube (durante a carreira, venceu mais um, pelo Braga).
O médio escreveu há minutos nas redes sociais uma carta emotiva:
“Estou a pouco mais de 24h de terminar a minha carreira… Não consigo expressar o que me vai no coração. Caem-me as lágrimas ao escrever, mas tenho noção que um dia teria que acontecer. Quero agradecer a todos sem exceção o facto de me terem aturado todos estes anos.
Agradecer os meus Pais por me terem criado com tantas dificuldades e terem ensinado o caminho certo. Agradecer a minha esposa Filipa Teixeira, por me ter acompanhado desde o início da minha carreira. Podia falar em muita gente e mesmo assim poderia esquecer alguém e não quero ser injusto com ninguém, mas não posso esquecer o meu Padrinho, Ilidio Freitas. Se não fosse ele, penso que não teria ido tao longe. Obrigado pelos conselhos que foi me dando e não só… ehehe.
Agradecer a todos os clubes pela oportunidade de ter jogado onde joguei. Todos foram muito importantes na minha vida. União da Madeira pela formação e por me ter ajudado a ser o homem que sou, FC Porto pelos títulos ganhos. Passei a ter uma costela nortenha. SC Braga por ter ganho a Taça da Liga que me faltava e por fazer parte de um enorme núcleo de jogadores que ajudaram o clube a crescer.
Fazer a estreia pelo meu País e marcar dois golos é único. Fazer parte do grupo que esteve no Europeu e só perdeu nas meias finais a penaltis é o sonho de qualquer jogador. Representar à seleção foi maravilhoso.
Deixo o Clube Desportivo Nacional para o fim, onde irei terminar. A minha estreia na Liga jamais irei esquecer, como o meu primeiro golo ao Paços de Ferreira (clube humilde e com um Presidente muito sério, Paulo Meneses). Lembro-me perfeitamente dos dois jogos que fizemos contra o Zenit. Só um ENORME NACIONAL é que conseguiu passar a fase de grupos. Não conseguíamos se não tivéssemos a casa cheia de adeptos maravilhosos. Jogar a fase de grupos pelo Nacional foi memorável. Creio que fui o melhor marcador da fase de grupos nesse ano na Liga Europa. Ir com a camisola Preta e Branca pela Europa fora deu-me uma alegria que jamais irei esquecer. Voltei e chorei muito na hora que soubemos que íamos subir.
Infelizmente voltamos a cair ,mas gostaria de pedir a todos os NACIONALISTAS que não desistem do clube. Vamos voltar mais fortes na próxima temporada.
Um muito obrigado a todos vós”.
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