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Causou surpresa a titularidade do trio Uribe, Diaz e Corona, uma vez que os dois primeiros tinham jogado um exigente jogo com o Chile 44horas antes do grande clássico e Corona, além de ter apenas mais 24horas de descanso, ainda não tinha sido titular e só tinha jogado poucos minutos na Madeira.
A utilização dos 3 foi pensada e gerida pelos vários departamentos do FC Porto: o corpo técnico, o corpo médico e o departamento de nutrição. Os 3 juntos foram fundamentais.
A gestão destes 3 importantes ativos começou a ser feita mal estes se deslocaram para defender as respectivas seleções. O contacto com o departamento médico de cada seleção e com os jogadores foi permanente, para se inteirarem do seu estado fisco e mental. Assim que deixaram de estar sob o domínio das seleções, foi imediatamente ativado um plano com vista ao clássico. No caso de Uribe e Diaz, foi fretado um avião, em conjunto com outros clubes europeus, da Colômbia até França, Paris. Os jogadores tiveram um plano de alimentação e sono detalhado enviado pelos responsáveis do FC Porto. O descanso foi mesmo a maior arma. No caso de Corona, exatamente a mesma coisa. O mexicano até podia ter feito o último treino com a equipa no Olival, mas optou-se por lhe dar descanso e evitar com que tivesse mais uma viagem desgastante, desta vez do Porto para Lisboa.
Além disso, os 3 jogadores fizeram gelo ainda no avião, de forma a recuperar mais rapidamente os músculos, com tudo planejado ao detalhe pelo departamento médico do FC Porto, sob a alçada de Nélson Puga.
Corona foi o primeiro a entrar em estado e Uribe e Diaz chegaram por volta das 23h de sexta-feira, véspera do clássico. Cá chegados, foram imediatamente avaliados e dados como aptos. No dia do jogo, o segredo foi novamente…descanso.
Os 3 jogadores acabaram por ser fundamentais por resgatar um ponto em Alvalade. Diaz, claro, pelo golaço, Uribe porque encheu o campo e Corona, na assistência.
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