Futebol

Laboratório do Olival dá o título de campeão ! (VÍDEO COM RESUMO DO JOGO)

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Como não podia deixar de ser, começo esta crónica parabenizando o Futebol Clube do Porto, pelo 29º titulo da sua história.

E como também não poderia deixar de ser, o FC Porto desata o nó de um (difícil) jogo através daquilo em que os comandados de Sérgio Conceição são mais fortes: bola parada.

Vamos ao jogo…

O clássico começou eletrizante. Não tinham ainda passado 30 segundos !! de jogo e bola já estava no fundo da baliza de Marche. Lance prontamente anulado por fora de jogo claro de Sporar (embora o VAR bem tentasse arranjar um penaltyzinho). No entanto, este lance mostrou ao que o Sporting vinha e espevitou um FC Porto que entrou adormecido, se calhar ainda a pensar no ARREPIANTE apoio que tinha recebido minutos antes, desde o hotel ao estádio.

Após esse momento, o FC Porto estabilizou o seu jogo e viu também ser-lhe anulado um golo, por mão clara do colombiano, a passe magistral de Fábio Vieira (tem mesmo só 20 aninhos?) – mas aqui o VAR não demorou tanto tempo a validar o lance, bastaram uns míseros 5 segundos.

Por volta dos 25/30 minutos, o FC Porto começou a apoderar-se do jogo, sem criar particular perigo para a baliza de Max. Foi precisamente aos 25 minutos que o marcador esteve muito perto de abrir no Dragão. Diaz, com um bom trabalho pela esquerda, remata rasteiro, fora do alcance de Max, mas vê a bola ser tirada em cima da linha, “in extremis”, por Coates, capitão do Sporting e um dos melhores elementos.

Até ao fim da primeira parte, o jogo continuou numa toada norma, num jogo pouco bonito tecnicamente, mas muito rico taticamente (muito por culpa da “surpresa” de Conceição ao incluir Loum no 11, para fazer parelha com Danilo e estancar o ataque móvel do Sporting). De realçar apenas, ainda na primeira parte, o falhanço de Jovane de cabeça, completamente sozinho, após falha de marcação incrível de Manafá na marcação de um canto, ao minuto 34.

Primeira parte muito disputada, equilibrada, mas nem sempre bem disputada, com dois golos (bem) anulados e duas excelentes ocasiões, uma para casa lado.

Na segunda parte, o FC Porto entrou com mais vontade de assumir o jogo e tomou por completo o domínio do jogo. Ao minuto 63, Fábio Vieira, o melhor em campo, tem um remate fantástico com a bola ainda no ar, mas viu a mesma embater estrondosamente na baliza à guarda de Max.

Um minuto depois chega o momento do jogo, o momento desbloqueador e o golo inaugural.

Canto na esquerda, mais um para o pé esquerdo do “carteiro” Alex Telles, e Danilo, ao primeiro poste, cabeceia com sucesso para o fundo da baliza do Sporting. Laboratório do Olival mais uma vez a fazer efeito e FC Porto a potenciar aquilo em que as equipas treinadas por Conceição (pelo menos nos 3 anos que cá está) são mais fortes: bola parada. Já antes, no tal lance de Diaz, aos 25 minutos, a bola parada quase fazia efeito. Mais uma jogada certamente ensaiada no Olival, que quase resultava em golo !

Após o golo, o FC Porto baixou estrategicamente as linhas e deu a bola ao Sporting, mas os leões nunca conseguiram criar verdadeiro perigo. Nesta fase Danilo e Loum (subiu IMENSO de rendimento na 2ª parte) foram verdadeiros tampões.

Com o jogo a aproximar-se para o fim, e com o Sporting exposto, o FC Porto matou o jogo após excelente combinação entre Vitinha (mais uma grande entrada do miúdo), e Otávio, com este último a fazer uma excelente assistência para o golo de (muita) classe de Marega, picando a bola sobre Max. E que melhor maneira tinha Marega de responder a polémica da semana passada com um golo no clássico, o seu primeiro no dragão em clássicos.

Os últimos minutos foram apenas o passar do relógio para a tão ansiada e merecida festa dos novos campeões nacionais (Conceição e os seus pares já se abraçavam no banco enquanto ainda decorria o jogo).

TUDO FEITO, TUDO AZUL!

FC PORTO É O CAMPEÃO NACIONAL 2019/2020.

PARABÉNS FC PORTO !

SOMOS PORTO !

DRAGÕES JUNTOS !

Ps: nota para um momento marcante de Alex Telles, a chorar copiosamente no banco, já depois de ter saído como lesão, num momento que pode ser encarado como uma despedida. ALEX não nasceste dragão, mas tens TANTOOOO Porto dentro de ti, que por mim assinavas contrato vitalício !

RESUMO DO JOGO

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