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O EO em vigor desde o dia 7 deste mês tem uma taxa de juro de 6,25%, o que implica encargos anuais de 3,44 M €. Como o FC Porto antecipou a ida ao mercado, a nova dívida terá um prazo de duração superior ao habitual (três anos e meio em vez de três), o que implica uma despesa total com juros de 12,04 M €.
A este montante há que somar os custos da operação (comissões às instituições financeiras envolvidas, publicidade e taxas da CMVM) no valor de 2,03 M €. A emissão feita pelo FC Porto tinha uma componente de troca, em que os investidores recebiam 5,7 cêntimos por cada obrigação com vencimento em novembro que fosse substituída por um novo título. Esta nuance implicou mais 205 mil € de gastos. Contas feitas, a despesa direta chegou a 14,27 M €.
Só que o FC Porto também terá que suportar alguns custos indiretos. Na referida operação de troca, só 17,92 M € dos 39,83 M € no mercado passaram para o fim de 2026. Os restantes 21,91 M € continuam a ter que ser pagos em novembro de 2023, mais os juros semestrais. Esses 520 mil euros somam aos já citados 14,27 M € para uma despesa final de 14,79 M €.
DINHEIRO CATIVO ATÉ NOVEMBRO
O FC Porto vai manter cativos, numa “conta bancária aberta junto de uma instituição de crédito nacional”, 21,91 milhões de euros da oferta de subscrição, de modo a pagar em novembro o que falta do EO 2021-2023.
GOMES COMPRA MAIS AÇÕES DA SAD
Depois de, a 26 de abril, ter comprado ações da SAD do FC Porto pela primeira vez, o administrador Fernando Gomes fez nova aquisição no passado dia 7: pagou 39 320 € por 7864 títulos. Tem agora 12 864 ações (0,06% da SAD).
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