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A 7 de agosto de 2010, o FC Porto conquistou a Supertaça Nacional, marcando o início da época em 2010. Esta Supertaça ficou conhecida como o “Grito de Revolta” e foi disputada entre os clubes vencedores do Campeonato da 1ª Liga e da Taça de Portugal da época anterior. O FC Porto estava ferido pelo que havia acontecido no Campeonato, e todos os portistas ainda estavam magoados com tudo o que tinha acontecido no túnel da Luz e com os castigos inventados…
Esse jogo da Supertaça foi um dos momentos que mais vivi, no sentido de desforra e imensa alegria. Tornei-me fã de André Villas-Boas, cujo sorriso de vitória ficou gravado na minha memória para sempre. A forma como os jogadores jogaram juntos, à Porto, foi algo que me cativou imenso.
O FC Porto vinha de uma época em que havia perdido o campeonato, e no início da nova época, assim que comecei a ver o jogo, percebi logo que a equipa estava a jogar de forma diferente. Fiquei entusiasmado com a nova dinâmica da equipa, apesar de ter ficado muito irritado por ver os jogadores do Benfica a cometerem faltas sem que o árbitro fizesse algo. Mas depois do segundo golo, senti uma nova vida no meu coração… Foi mesmo um jogo inesquecível. Só comparado com o do minuto 92, depois.
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