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Recomeçou esta quinta-feira, no Juízo Local Criminal do Porto, no Bolhão, o julgamento de Fernando Madureira, líder dos SuperDragões, e Hugo ‘Polaco’, por agressão a adeptos do Benfica e apedrejamento a agentes da PSP antes de um jogo de hóquei em patins, entre FC Porto e Benfica, em 2018. O caso tem ainda como arguidos Nuno Vieira, João Vasconcelos, Jorge Coutinho, Artur Araújo, Bruno Rosas, Manuel Pinheiro de Barros e Nuno Lopes.
Um dos agentes da PSP que fez o policiamento no local no dia dos confrontos foi a primeira testemunha a falar, salientando perante o coletivo de juízes que havia «indícios claros» do que estava a ser preparado. «Tivemos um briefing. Sabíamos o tipo de adeptos que iam estar presentes e sabíamos para o que íamos. Havia indícios claros do que estava a ser preparado», disse.
Na sala de audiências, o juiz foi mesmo obrigado a interromper o julgamento várias vezes devido a risos e a conversas paralelas entre os arguidos. Quando o polícia descreveu o ataque dos SuperDragões antes do jogo de hóquei em patins do Benfica, os arguidos tiveram um ataque de riso. ‘Futre’, um dos arguidos, interrompeu diversas vezes o depoimento do agente da polícia para o insultar e desmentir. «Este gajo é mentiroso», disse.
Durante o seu depoimento, o polícia falou ainda da perseguição e intimidação de que tem sido alvo e contou que deixou de poder frequentar o estádio do FC Porto por temer ameaças e que acabou por perder bastante dinheiro, visto que já não faz policiamento de jogos. «Nem sequer posso ir ao estádio porque sou ameaçado. Sofri danos e sou perseguido», afirmou.
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