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Nico González é filho de Fran, antigo internacional espanhol e lenda do Deportivo, e por isso está ligado ao futebol de forma ainda mais intensa. Uma «pressão extra», como lhe chama.
«Ele era bastante exigente. Tive a sorte de ser criado num mundo bastante relacionado com o futebol, devido ao meu pai. Em casa, tinha um pequeno campo de futebol e o meu pai ajudava-me a treinar (…) Essa pressão extra também me impulsou a querer demonstrar mais. Foi uma exigência extra. O comentário fácil podia ser ‘Este tem ligações’, ou ‘facilitam-lhe as coisas’, quando eu acho que era o contrário», conta, em entrevista à Betano, divulgada esta terça-feira.
Na Corunha, o pai partilhou balneário com Jorge Andrade quando o Deportivo defrontou o FC Porto, nas meias-finais da Liga dos Campeões, em 2004, que os azuis e brancos viriam a vencer. Na primeira mão, o central português foi expulso, no Estádio do Dragão, num lance com o companheiro de seleção Deco.
«A história que mais ouvi do meu pai foi a do jogo de 2004, em que ele [Jorge Andrade] deu uma patada ao Deco na brincadeira… Segundo ele [Fran], ajudou a que não passassem à final. Seguramente aqui no Porto muita gente tem uma opinião diferente», contou, entre risos.
O exemplo de Pepe
Assumindo o sonho de um dia ganhar a Liga dos Campeões, o jovem médio referiu o exemplo de longevidade do ex-capitão portista Pepe.
«No ano passado, com o Pepe, ele mudou muito a minha visão, que é tentar ter uma carreira muito longa e isso passa por cuidar-me muito sempre, por tentar jogar em clubes que me exigem que continue a crescer e a melhorar sempre. E, no final, se eu tiver a sorte de ter uma carreira muito longa e em clubes muito bons, os resultados e os títulos chegarão», concluiu.
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