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Em entrevista ao L’Équipe, André Villas-Boas revelou a gravidade da crise financeira que encontrou ao assumir a presidência do FC Porto, após as eleições de abril.
O clube estava tão endividado que, segundo o presidente, se não tivesse sido eleito, provavelmente teria sido vendido a um fundo americano dentro de um ou dois anos.
Villas-Boas explicou que a situação era tão crítica que havia apenas oito mil euros na conta à ordem do clube e que a prioridade foi angariar 115 milhões de euros, embora fossem necessários 15 milhões imediatos para cobrir os salários.
O presidente também falou sobre os desafios enfrentados no processo de recuperação financeira, mencionando que muitos jogadores saíram a custo zero e que a comissão paga a intermediários era elevada.
Em relação às finanças, Villas-Boas apontou que já foi possível aumentar a receita comercial e reduzir as comissões pagas nas transferências.
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