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Apesar de concordar com as punições, o argentino afirmou que os regulamentos não medem o compromisso dos jogadores e garantiu que o trabalho do treinador é «refocar» a equipa para o próximo encontro.
«Gostaria de fazer uma reflexão sobre a pergunta. É, obviamente, uma pergunta inevitável e tema inevitável, foi assunto público. Creio que este tipo de episódios me levam a diferentes reflexões porque, como líder de um grupo, tens de tomar uma postura clara. Por um lado, o FC Porto, como qualquer instituição, como qualquer empresa, tem um regulamento. Esse regulamento, evidentemente, não se cumpriu e, a partir daí, tal como num jogo se marca uma falta, aqui aplicou-se uma multa com diferentes níveis tendo em conta a ‘falta’ que foi cometida. Parece-me bem, é para isso que existem regras», começou por dizer o técnico.
Apesar de concordar com os castigos, há uma coisa que Anselmi também defendeu: que os regulamentos «não medem compromisso»: «Aquelas regras têm a ver com responsabilidades. Os jogadores têm análise de vídeo. Que regulamento mede se um está a ver e se outro está desatento? Os regulamentos não medem compromisso. Então, da minha parte, interessa-me que, quando falamos de compromisso… não é com Martín Anselmi, é com o FC Porto, com os adeptos, com a profissão, com o lugar de privilégio que temos e com os colegas. Acredito que a equipa é o mais importante. Ser parte de uma equipa leva-te a fazer coisas que não gostas de fazer pelo bem da equipa. Mas também deixas de fazer coisas que queres fazer pelo bem da equipa. No final, este tipo de episódios, que acontecem muitas vezes, levam a que a equipa perca o foco daquilo que tem de ter: o adversário do fim de semana. Não meço o dinheiro dos jogadores. Meço o compromisso. O que tenho de fazer como líder é refocar o grupo no jogo do fim de semana. É disso que se trata.»
Ficou, ainda, uma conclusão: «No FC Porto, não há espaço para quem não esteja comprometido.»
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