– Que análise faz deste resultado?
– É um resultado que me parece cruel, pela forma como os jogadores se entregaram ao jogo, como se empenharam, como foram determinados, como nunca se encolheram, como nunca se subjugaram àquilo que era o valor do adversário. Neste momento estamos a ser penalizados com tudo o que são pequenos erros e isso está-nos a custar caro. Agora, competimos, fomos intensos num campo difícil contra um adversário que está muito bem na Liga Europa. Já olhamos para o jogo de segunda-feira.
– Diz que o futebol é cruel. Como se pode evitar isso? Houve protestos dos adeptos no fim do jogo..
– Em relação aos erros, eles têm que ser corrigidos, essa é a conclusão. Temos espaço de treino para podermos também corrigir muito daquilo que vai aparecendo, a maturar muito daquilo que nos vai acontecendo, produzir aprendizagem e tentar evitar cometer esses erros. Essa é a nossa função, também, levar a treino muito daquilo que podem ser pequenos momentos que nós sentimos que estão a acontecer em jogo para que a equipa se sinta confortável no momento em que eles acontecem e possa dar uma resposta certa. Os lenços brancos eu não… Eu já disse, a principal preocupação não é comigo, é com o clube, é com os jogadores que mereciam ter ganhado, mereciam estar de sorriso na cara. Eu já disse uma vez, se me deslumbrasse de cada vez que falassem muito bem de mim ou se ficasse muito eufórico quando falam maravilhas… Ou se falasse quando falam mal de mim, era sinal de que eu não sabia quem era. Eu sei muito bem quem sou, sei aquilo que faço, nunca serei um problema para o FC Porto. Trabalho de alma e coração para o clube, há fases, são ciclos. Este ciclo está-nos a custar um pouco mais por aquilo que falei no início, cada pequeno erro está-nos a pesar. É acreditar que este ciclo vai ser revertido.