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Auditoria revela impacto negativo de 50M€ resultante de comissões

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O FC Porto revelou esta quarta-feira os resultados da auditoria forense, levada a cabo nos últimos meses. Entre vários assuntos evidenciados no documento, entre questões relacionadas com bilhética, transferências de jogadores e despesas de representação, é explicado que as comissões tiveram um impacto financeiro muito acentuado nas contas da SAD, nomeadamente na ordem dos 50 milhões de euros, com 47% de comissões em excesso.

A análise incidiu sobre sobre 879 movimentos de transferências, que resultaram num total de 158M€ em comissões acordadas.

Ainda numa análise aprofundada de 55 jogadores, foi revelado que 51 das 55 transferências auditadas «não dispunham de documentação de suporte, como relatórios de scouting ou justificações para contratação», que 41 apresentaram «comissões acima dos referenciais FIFA e/ou dos standards de mercado», e que «foram identificados pagamentos de comissões pendentes relativos a 23 jogadores, representando obrigações financeiras críticas para um total em incumprimento de 15,8M€.»

No que concerne a comissões em renovações de contratos, o resultado apurado é de que 95% dos casos analisados ultrapassaram o limite de 3% do salário bruto, totalizando 11,5M€ de comissões excessivas. Além disso, 50% das comissões (80M€) foram atribuídas a apenas oito agentes (Gestifute, PP Sports e N1 Carreiras, ambas de Pedro Pinho) Bertolucci Assessoria, BMC Consulting e Yes Sports, ambas de Bruno Macedo, Passion Sports, Livesoccer, STV Soccer e North Fields), com 35% do total concentrado nos três principais intermediários. Foram também detetados 16 mandatos de exclusividade atribuídos a intermediários, alguns dos quais sobre jogadores-chave, restringindo a liberdade de negociação.

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