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Finalmente alguém da SAD vem falar.
Não foi o nosso líder Pinto da Costa, mas foi o vice-presidente Vítor Baía a colocar, FINALMENTE, o dedo na ferida!
Primeiro falou mais genericamente, nas contantes más arbitragens que o FC Porto tem sofrido: “O nosso estado espírito é de revolta por aquilo a que temos vindo a assistir quanto à dualidade de critérios nos aspetos disciplinares e ao comportamento dos árbitros ao longo desta temporada, onde nós nos sentimos verdadeiramente prejudicados. Falta aos árbitros um conhecimento de jogo completamente diferente. Têm de olhar para o jogo de uma forma completamente diferente quanto à aplicação pura e simples da lei. Têm que sentir, que ver e que analisar os lances de uma forma bem diferenciada. Isso tem a ver com a evolução, e aí o Conselho de Arbitragem terá uma palavra a dizer no crescimento destes árbitros”.
Depois, focou-se no lance de ontem, do penalty sobre Nanu:
«Antes de mais estou feliz por o Nanu estar bem. Já está entre nós, isso é que era o mais importante. Nesse lance, e já ouvi alguns comentários, acho incrível como é que se pode denominar este lance como um choque de cabeças. Eu fui guarda-redes, expliquem-me lá qual foi o guarda-redes que vocês viram na vossa a vida a sair a um cruzamento de cabeça? Não há nenhum! A nossa proteção, enquanto guarda-redes, são os braços, os cotovelos, as mãos. E o que é nós fazemos? Colocamos à frente aquilo que nos protege. Tanto é que o Nanu foi para o hospital e o Kritciuk ficou em campo. Volto a referir: falta, à arbitragem, cultura do jogo. Saber compreender e interpretar o jogo, estar lá como se fosse um praticante. Enquanto isso não acontecer vai ser muito difícil. Não tenho dúvidas absolutamente nenhumas de que era penálti. Se eu fosse agora referir os penáltis que já foram marcados este ano por contactos entre guarda-redes e avançados, então aí ficavam todos corados de vergonha por não ter sido marcado penálti no jogo de ontem.”
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