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O FC Porto acaba de receber uma boa notícia que poderá desbloquear um dos seus projetos mais ambiciosos dos últimos anos: a construção do Centro de Alto Rendimento (CAR) no Olival. Com a publicação da Lei dos Solos (Lei n.º 53A/2025), esta quarta-feira, 9 de abril, em Diário da República, o clube pode finalmente avançar com a aquisição do terreno, após meses de espera provocados pela alteração legislativa.
Apesar de manter os municípios como responsáveis pela reclassificação dos solos, a nova lei permite que o clube azul e branco dê o passo seguinte: comprar os 31 hectares em Gaia, por um valor próximo dos quatro milhões de euros. A Câmara de Gaia já havia aprovado o Pedido de Informação Prévia (PIP), e agora, com o novo enquadramento legal, a SAD acredita que conseguirá fechar a compra e apresentar o projeto aos sócios ainda durante o mês de abril.
Este novo centro será um marco na formação e modernização do clube. A obra, avaliada entre 30 e 35 milhões de euros, não dependerá de financiamento externo, graças aos fundos já garantidos através da Ithaka e da emissão dos Dragon Notes.
>O projeto é uma das bandeiras do presidente André Villas-Boas, eleito há quase um ano. Ao contrário da proposta de Pinto da Costa, que previa um centro na Maia mas que acabou por ser abandonada por falta de viabilidade financeira, Villas-Boas sempre apostou no Olival — uma zona próxima do atual centro de treinos da equipa principal.
A ambição é grande: cinco campos regulamentares, estádio para dois mil espectadores, hotel, ginásios, hidroterapia, fisioterapia, balneários, salas polivalentes, um auditório com 56 lugares e mais de 200 lugares de estacionamento. Quanto ao pavilhão, a SAD já abriu conversações com a Câmara do Porto para o situar junto ao Estádio do Dragão.
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