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Treinador do FC Porto foi questionado sobre a dupla personalidade, que oscila entre o agente desportivo que reage mal e o treinador inteligente que responde com bom senso
Terá Sérgio Conceição alguma dose de arrependimento em relação a alguns comportamentos que protagoniza como agente desportivo, neste caso treinador, desde a forma como interage com os árbitros à atitude que teve na Supertaça? A resposta começou com toque de humor antes de se tornar séria.
“Quando eu digo o que sinto, se não prefiro não dizer, sou genuíno”
«É questão inteligente, deixaria a resposta para o programa do Daniel Oliveira [Alta Definição, na SIC], já fui convidado duas vezes e não pude estar presente [risos], é excelente questão, mas sinceramente… Quando eu digo o que sinto, se não prefiro não dizer, sou genuíno, digo o que sinto. Olhando para o que fiz na altura, de forma fria, mudaria alguns comportamentos, mas naquele momento fui infeliz. A minha vida foi dura, vamos entrar aqui… e acredito que a dos outros treinadores também seja de luta, também não gostam de perder, toda a gente gosta de ganhar, mas uns sentem de forma diferente, têm carácter diferente… Se isto justifica tudo, não, pode aqui ou acolá atenuar ou outra situação. Há coisas a melhorar, como pessoa aprendo todos os dias e como treinador é igual, respeito muito os que trabalham comigo, procuro ser melhor hoje do que fui ontem, pessoal e profissionalmente», assentou o treinador do FC Porto.
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