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Sérgio Conceição abordou os obstáculos que a equipa enfrentou ao longo da temporada, os quais a colocaram em situações desfavoráveis. “Houve jogos em que estivemos bem posicionados para ganhar ou, pelo menos, empatar. No ano passado, fizemos 91 pontos, tivemos, se não me engano, apenas dois empates e uma derrota, num célebre jogo em Braga… Enfim. E esta segunda volta está a ser ainda melhor do que aquela em que alcançámos o recorde de pontos, que foram 91. É verdade que no início foi mais difícil, mas isso faz parte do percurso e da evolução das equipas. Se me custaram um ou outro jogo? Sim, tenho que admitir, por culpa própria em alguns casos, enquanto em outros foi culpa de terceiros. Essa é a realidade.
Existem algumas coincidências pelo meio, mas prefiro não entrar muito nesse assunto. Todos os jogos em que perdemos pontos ao longo destes seis anos em que estou aqui, assim como nos anteriores em que fui treinador, ficam-me gravados na memória, e por isso sentimos muito a perda de pontos, trabalhando para corrigir esses erros e fazer evoluir tanto os jogadores como a equipa. Quando os jogadores evoluem conforme as nossas expetativas, a equipa torna-se sempre mais forte. Este campeonato foi assim”, afirmou Sérgio Conceição.
“Iniciámos de forma inconsistente, mas chegámos a um ponto em que sinto que estamos mais maduros e mais perto… Não se trata de ser manhoso. Ser manhoso é ter habilidade, não é como tentam interpretar. Há palavras minhas que podem ter várias interpretações. Ser manhoso é ter esperteza, maturidade no jogo, compreender o que é necessário em determinado momento, se precisamos de baixar a intensidade com bola, porque sem ela as coisas tornam-se mais difíceis, pois os adversários aproveitam os momentos que surgem. Isso é resultado da evolução. Quando chegámos ao ponto em que a equipa se torna mais consistente”, explicou o treinador.
“Houve jogos nesta época que não foram tão positivos. No chamado campeonato dos grandes, estamos à frente. Isso deve-se ao facto de não termos feito as coisas da melhor forma contra equipas teoricamente mais acessíveis, mas já discutimos esse assunto”, acrescentou. “Fomos resilientes na nossa abordagem, faz parte do ADN desta equipa. À medida que fomos perdendo pontos, tornou-se mais difícil. Não fizemos tudo bem. Sempre ultrapassámos a barreira dos 80 pontos. Já fomos campeões com 85, mas não jogamos sozinhos. Enfrentámos adversidades, muitas vezes com uma terceira equipa”, destacou Sérgio Conceição.
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