Pinto da Costa falou ontem sobre a forma como se está a responder a pandemia e ao impacto da ausência do público nos clubes, garantindo não compreender certas e determinadas atitudes do governo português:
“[Os adeptos] Sofreram com ela [pandemia]. É de lamentar sempre, se não forem os jogadores, cidadãos, sempre lamentável, infelizmente faleceu muita gente, sócios do FC Porto e de outros clubes. Uma tristeza muito grande. Só não morreram mais porque profissionais da saúde foram excecionais. Mas isso dificultou o nosso trabalho, também, e infelizmente atingiu toda a gente. Sobre a ausência do público, é uma coisa que para mim é incompreensível. Nos Açores, não está melhor em termos de doentes… há gente no futebol. Em Portugal fizeram em duas jornadas um ensaio para ver como corria. Os responsáveis fizeram um ensaio dizendo que correu bem e fecharam de novo. Então o ensaio foi para quê? Vieram dizer que correu bem e não houve problema nenhuma, mas voltou a fechar! Da mesma forma que houve jogos com público limitado, com distâncias cumpridas, até a Seleção teve público num jogo e correu lindamente. É inexplicável que se tenha deixado haver público na tourada, com o presidente da República e Primeiro-Ministro em espetáculos de recintos fechados; futebol é ao ar livre e onde podem estar 50 mil não podem estar 10 ou 20 mil. É inconcebível. Há camarotes de famílias e não os podem usar, podem estar juntas em casa a ver futebol, mas ir ao estádio que é ao ar livre as não podem ir. É areia a mais para a minha camioneta..”