Pinto da Costa criticou o governo português pelas elevadas taxas de impostos aplicadas em Portugal, o que faz, segundo o presidente do FC Porto, o governo ser o maior causador da emigração dos jogadores de futebol.
“Quando vêm jogadores como vieram nessa altura [Hulk, James, Falcao], era inevitável que tinham de sair, porque há clubes com outro potencial e há países em que a carga fiscal é muito menor do que a nossa. Para manter um jogador desses… Toda a gente sabe que esses contratos é tudo ‘net, net’ [salário líquido, livre de impostos], é a palava que os jogadores aprendem logo nos sub-0 e nos sub-2″.
“Quem tem de pagar impostos é o clube. Em Portugal, se um jogador ganhar 100, o clube paga 220, quando há países em que, para ganhar 100, o clube gasta 140. É uma grande desvantagem e o governo português é um dos grandes contribuintes para a emigração dos jogadores de futebol, porque os clubes têm grande dificuldade em segurar esses jogadores.”.
No entanto, Pinto da Costa aponta esse ciclo natural e até da 3 nomes do atual plante como exemplo
“Há que estar atento ao mercado e refazer a equipa. Tínhamos grandes jogadores nessa equipa como temos agora. O Uribe, o Díaz, o Corona… são jogadores que vieram depois dessa geração e hoje estão no topo. A seguir a esses, virão outros’.