O FC Porto venceu esta noite o Rio Ave por 2-0′, num jogo em que foi muitooooo ineficaz – mais uma vez, já começa a ser (mau) hábito e em que os artistas ficaram em casa. Não houve genialidade, magia, mas houve (muito) compromisso, entrega e intensidade.
Sem mais demora, vamos às pontuações individuais e destaques do jogo, positivos e negativos.
Pontuação individual (0-10)
Marche (8)
Manafá (6)
Pepe (9)
Mbemba (6+)
Zaidu (5+)
Sérgio Oliveira (7)
Uribe (8-)
Corona (7-)
Díaz (7+)
Marega (2)
Taremi (8+)
Evanilson (8)
Fábio Vieira (6)
Grujic (6)
Nanú (6)
Loum (.)
Destaques negativos (-)
Marega (2)
É verdade que há jogos assim, mas não é menos verdade que TUDOOOOOO saiu mal ao maliano. Marega esteve HORRÍVEL, a fazer lembrar os primeiros tempos de FC Porto, com receções de bola anedóticas, passes disparatados, remates no ar, falhanços incríveis. Enfim, houve de tudo numa exibição para…relembrar…e NUNCA mais repetir. Saiu, sem surpresa – até aguentou de mais – aos 67′, frustrado com a sua exibição. Que a tua recém-filha te dê mais tranquilidade. Melhores dias virão, ânimo!
Destaques positivos (+)
Marche, Uribe e Díaz fizeram boas exibições e são destaques interessantes do jogo de hoje. O guarda-redes mostrou presente, sempre que chamado a intervir. Uribe foi um gigante no meio campo, com um pulmão inesgotável e iniciou a jogado do 2-0 e Díaz entregou-se de corpo e alma e se não fosse uma anormal ineficácia era facilmente o homem do jogo. No entanto, os destaques maiores terão de ir para Taremi e Pepe, com ligeira supremacia para Pepe (minha opinião).
Pepe (9)
O capitão esteve IMPERIAL! Pelo chão ou pelo ar foi tudo dele. Não raras vezes tentou subir com a bola controlada e até pedir jogo na profundidade, a fazer lembrar os tempos áureos de Jorge Costa, O “BICHO”. Não me lembro de ter perdido um lance e foi ainda um autêntico treinador dentro de campo, incentivando os colegas e dando gritos de motivação quando a equipa estava mais amorfa e insipiente. MONSTRO!
Taremi (8+)
O jogo até não lhe estava a correr de feição. Algumas receções infelizes, passes fora do tempo e até uma ou outra finalização precipitada e pouco feliz – exemplo no lance do primeiro golo dos dragões, em que tinha tudo para ser ele a fazer o golo. Mas Mehdi é muito mais do que golos. O avançado iraniano corre, cria linhas de passe, pede no pé, no espaço e é um autêntico dragão na forma de encarar o jogo. Foi assim que, com muito mérito, conquistou a bola de carrinho e assistiu Evanilson para o golo da tranquilidade. Quis o destino que não marcasse à sua antiga equipa, está bem assim, foi o Rio Ave que o mostrou à Europa.