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Em seis contratações, Villas-Boas só pagou comissões numa

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Durante a campanha eleitoral que o levou à presidência do FC Porto, André Villas-Boas questionou inúmeras vezes os custos avultados que a anterior Administração presidida por Pinto da Costa pagava a agentes na intermediação dos jogadores e prometeu, caso fosse eleito, reduzir de forma substancial esses honorários pagos. E a verdade é que seguiu à risca aquilo que se prontificou a fazer perante o universo azul e branco, tendo uma postura de absoluta transparência em todos os movimentos que realizou na janela de transferências do verão. O líder azul e branco fez questão de detalhar ao pormenor todas as questões relacionadas com as entradas e saídas do plantel no site oficial do clube, com os números especificados, as percentagens dos passes e os valores a pagar em comissões, o que, diga-se em abono da verdade, foram poucas nas investidas que fez.

Aliás, na maioria das operações, André Villas-Boas conseguiu não ter despesas com custos de intermediação, o que, atendendo à situação financeira periclitante que herdou, não deixa de ser mais uma vitória em toda a linha.

Apenas nos empréstimos de Francisco Conceição à Juventus, conduzido por Jorge Mendes, que cobra 10 por cento, de Fábio Cardoso ao Al Ain e na venda a título definitivo de David Carmo ao Nottingham Forest — 5% no valor global da transferência —, o FC Porto tem de suportar serviços de intermediação neste mercado de verão. Curioso é o facto de nas contratações Francisco Moura, Deniz Guz, Nehuén Pérez, Tiago Djaló e Fábio Vieira, André Villas-Boas ter conseguido todos os negócios sem pagar qualquer encargo de serviços de intermediação, exceção feita à compra de Samu Omorodion (€1 Milhão).

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