Sérgio Conceição e Paulo Sérgio, treinadores de FC Porto e Portimonense, respetivamente, enterraram definitivamente ontem à noite o machado de guerra, selado com um sentido abraço entre ambos no final do jogo.
Anteontem, Paulo Sérgio já tinha abordado o tema na conferência de antevisão ao jogo, arrasando a imprensa portuguesa.
“Espero que o reeencontro seja agradável, como era antes desse jogo. Isso já foi mais do que falado, ambos dissemos o que tínhamos a dizer, desentendemo-nos mas não ficámos orgulhosos disso. Na altura, quase que nos quiseram crucificar”.
“Reitero o que ele disse em termos de ataques pessoais e até me envergonhou ele ser atacado de uma forma cruel como foi. As coisas descambaram, mas só faltou meterem-nos uns meses ali em Custóias (ndr. prisão), parecia que era o fim do mundo.”.
“Na semana passada, vimos o Klopp à briga com o Arteta e se calhar ninguém escreveu o que se escreveu sobre mim e o Sérgio. Eu defendi a minha dama como o Sérgio defendeu a dele, mas no fundo é mais o que nos une do que aquilo que nos passaram”.