Apesar de já estar há várias anos sob a alçada da UEFA, ainda não é desta que o FC Porto se livra do fair-play financeiro e do controlo da UEFA.
Em comunicado, a UEFA anunciou que o FC Porto vai continuar em regime de monitorização, mantendo-se a limitação de inscrição de jogadores nas provas europeias, no caso na Liga dos Campeões, bem como restrições em matérias de novas transferências. A decisão é a mesma da época passada.
Explica a UEFA que o «FC Porto cumpriu parcialmente as metas estabelecidas para a temporada 2019-20. Como consequência, as medidas desportivas condicionantes previstas para o FC Porto, como as restrições de transferências e a limitação do número de jogadores na Lista A (competições europeias), continuarão a aplicar-se na temporada 2020/21.»
Em comunicado, a UEFA anunciou que o FC Porto vai continuar em regime de monitorização, mantendo-se a limitação de inscrição de jogadores nas provas europeias, no caso na Liga dos Campeões, bem como restrições em matérias de novas transferências.
Na prática, o organismo europeu reconhece o esforço do FC Porto para sair do regime de fair play financeiro, mas por “cumprido apenas parcialmente os objetivos estabelecidos para a época 2019/20“, continuará sujeito às “medidas desportivas condicionais“, como as restrições de transferências e a limitação do número de jogadores na Lista A (competições europeias), continuarão a aplicar-se na temporada 2020/21. A decisão é extamente igual à da época passada.
No primeiro semestre a SAD registou um prejuízo de 51,854 milhões de euros e, para além de não ter entrada na fase de grupos da Champions, a pandemia contribuiu seguramente para agravar essas contas. Resta ao FC Porto vender o máximo de ativos para obter um resultado de cerca de 100 milhões de euros em transferências. Até a SAD continuará sob monitorização da UEFA.