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Através do “Dragões Diário” o clube responde a um artigo do colunista Henrique Raposo do jornal Expresso, onde incluí várias criticas ao Benfica ao longo do texto.
O título do artigo é “Da falta de vergonha na cara”
Artigo na íntegra:
“O cronista Henrique Raposo dedicou o texto que publicou ontem no Expresso a um ataque indecente e vigarista ao FC Porto. Em síntese, acusa o nosso clube – e, em particular, o Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, o treinador Sérgio Conceição e o capitão Pepe – de ser promotor de uma “cultura de ódio” que “legitima a agressão”.
O artigo é indecente porque recorre a insultos reles, desde logo na forma como se refere ao clube. E é vigarista porque Henrique Raposo é um conhecido adepto do Benfica que, apesar de escrever no Expresso diariamente há vários anos, não associa uma “cultura de ódio” que “legitima a agressão” a alguns factos que talvez o justificassem.
O que disse Henrique Raposo sobre o assassinato de Marco Ficini por membros de uma claque do Benfica?
O que disse Henrique Raposo sobre a violação de um jovem de 16 anos por membros de uma claque do Benfica?
O que disse Henrique Raposo sobre a dupla agressão de um treinador do Benfica a um polícia em pleno relvado?
O que disse Henrique Raposo sobre a agressão a um árbitro que valeu dois meses de suspensão a um capitão do Benfica?
O que disse Henrique Raposo sobre os apedrejamentos de adeptos do Benfica ao autocarro do Benfica?
O histórico de violência associado ao Benfica e às suas claques é muito mais longo e inclui pelo menos mais um homicídio, autocarros incendiados e agressões que deixaram em coma um atleta de um clube adversário – por acaso, o FC Porto.
Tendo em conta que o Benfica, enquanto instituição, apoiou ativamente os grupos que promoveram vários destes atos, mesmo sendo ilegais, não se pode considerar que o Benfica, adotando os critérios de Henrique Raposo, é que é um clube que promove uma “cultura de ódio” que “legitima a agressão”?
De facto, é ódio o que está em causa no texto de Henrique Raposo. Ódio ao FC Porto. E desonestidade. Muita desonestidade. Porque só com muito ódio e muita desonestidade se pode considerar que a exibição da camisola do FC Porto por Pepe e o episódio da expulsão de Sérgio Conceição em Aveiro são mais graves do que assassinatos, violações e agressões bárbaras praticados por grupos ilegais sustentados pelo Benfica ao longo de décadas.”
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