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A Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do FC Porto tem três semanas para gerar uma mais-valia que permita fechar o exercício de 2022/23 com as contas no “verde”. Diogo Costa, Pepê, Galeno e Taremi são os principais ativos e com maior procura no mercado. O guarda-redes Diogo Costa tem sido bastante cobiçado e o Manchester United é um dos clubes interessados na sua contratação. Como é um jogador da formação, a transferência só representaria lucro.
Fernando Gomes, administrador das finanças do clube, afirmou que é necessário realizar mais-valias até ao final do mês através da venda de jogadores, mesmo com o encaixe de 55 milhões de euros do empréstimo obrigacionista e dos milhões da entrada direta na Liga dos Campeões. Ou seja, o FC Porto tem pouco mais de três semanas para vender um ou mais jogadores para evitar o incumprimento.
O Presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, já afirmou que as vendas de jogadores têm de ser pelos valores das cláusulas de rescisão, mas tudo dependerá dos casos e dos jogadores a transferir. Diogo Costa, Pepê, Galeno e Taremi são os jogadores com maior mercado, mas não necessariamente todos serão transferidos.
A venda de Diogo Costa é a mais apetecível devido à sua cláusula de rescisão de 75 milhões de euros e também porque todo o dinheiro representaria mais-valias, visto que é um jogador formado no clube. O Manchester United é um dos clubes que tem demonstrado interesse na sua contratação.
Pepê e Galeno, com cláusulas de rescisão de 70 e 50 milhões de euros, respetivamente, também são atraentes para o mercado da Premier League, mas apenas os “tubarões” teriam capacidade financeira para os adquirir.
Já Taremi, devido à idade (30 anos) e ao facto de estar próximo do último ano de contrato com o clube, dificilmente resultará num encaixe milionário. O jogador tem sido apontado como possível reforço do Al Hilal, da Arábia Saudita, e também do Sevilha e do Inter de Milão.
Perante este cenário, o reforço do plantel azul e branco, sobretudo em investimentos substanciais, poderá ter de ser adiado para depois do dia 1 de julho, altura em que entra em vigor o novo exercício. A SAD portista poderá então aplicar o dinheiro que vai encaixar com o apuramento para a Liga dos Campeões, que ultrapassa os 40 milhões de euros. Em todo o caso, este promete ser um defeso animado para os adeptos do FC Porto.
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