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Numa entrevista ao jornal OJOGO, Uribe abriu o coração e explicou como foi a semana que antecedeu o clássico
Depois de se ter lesionado em Braga foi visto a
chorar. Chegou a pensar que tinha sofrido uma
lesão grave e que ia ficar de fora da final da Taça de Portugal?
—Tinha sentido o meu joelho a virar e, a seguir ao lance, estava com muitas dores. Depois, quando vi o vídeo, fiquei com muito medo, porque percebi que o movimento da minha perna tinha sido muito perigoso. Felizmente não foi nada de grave e consegui recuperar rapidamente.
Quando é que começou a acreditar que era possível jogar na final da Taça de Portugal?
—A verdade é que me esforcei muito para jogar a final, porque sabia o que aquele jogo repre-
sentava para nós. Trabalhei muito durante a semana toda e com a ajuda de Deus e do trei-
nador, que confiou em mim, tive a oportunidade de jogar e de contribuir para a vitória da
equipa.
Mas sentiu alguma limitação física durante o
jogo com o Benfica?
—Senti um pouco de dores no início, mas estava a aguentar-me bem e aquilo não me impedia de fazer os movimentos de que precisava. No entanto, mais perto do final do jogo a
dor começou a aumentar e já estava a mancar. Senti que naquele estado não ia conseguir manter o mesmo nível e, por isso, pedi a substituição, porque sabia que, naquele momento, o companheiro que entrasse faria mais do que eu para ajudar a equipa.
A sua exibição no jogo do campeonato frente ao
Benfica, no Estádio da Luz, foi a melhor da época?
—Para mim, a final da Taça de Portugal teve um grande significado, por tudo o que tive
de trabalhar naquela semana para conseguir recuperar e ir a jogo. Depois, e tendo ganho,
acho que acabou por ser um prémio que Deus me deu por todo aquele esforço.
Atitude à Porto : SACRIFÍCIO, RAÇA E AMBIÇÃO
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