Primeiro com Sérgio Conceição, agora com Vítor Bruno. Não há forma de Iván Jaime se afirmar em definitivo ao serviço do FC Porto e provar em campo o retorno financeiro que levou o FC Porto a pagar ao Famalicão 10 milhões de euros por 80 por cento do seu passe em 2023. O avançado espanhol até começou a época da melhor forma, com golos e assistências — foi mesmo o autor do quarto golo sobre o Sporting na Supertaça Cândido de Oliveira, em Aveiro, sobre o Sporting e que deu o triunfo aos azuis e brancos —, mas paulatinamente foi perdendo fulgor, com exibições menos conseguidas, aliadas a falta de empenho nos treinos.
Depois de ficar fora das convocatórias durante vários jogos, Iván Jaime foi chamado para o duelo com o Anderlecht, da Liga Europa, mas ficou de fora da ficha de jogo e foi para a bancada, o que foi a gota de água que fez transbordar o copo, tendo o futebolista solicitado à empresa que o representa uma solução já para o mercado de janeiro, se possível um empréstimo. A BOLA sabe que Espanhol, Bétis, Getafe e Sevilha olham com muito interesse para o criativo dos azuis e brancos, mas negociar com André Villas-Boas não se afigura uma tarefa nada fácil, atendendo a que a SAD não abdica de uma verba entre os 10 e os 12 milhões de euros.
O cenário de empréstimo, tal como sucedeu no mercado de verão com Francisco Conceição, não se coloca, pelo que Iván Jaime terá de se aplicar mais para voltar a convencer Vítor Bruno. Se mantiver a postura até aqui evidenciada, o espanhol arrisca-se a penar durante uma temporada, desvalorizando-se como ativo, mas também fechando eventualmente as portas de um regresso a Espanha, embora haja igualmente a hipótese dos campeonatos emergentes (MLS, Qatar, Arábia Saudita, Brasileirão), aqueles que verdadeiramente conseguem pagar os €10/12 Milhões.