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João Rafael Koehler, empresário e ex-integrante da lista de Pinto da Costa nas eleições presidenciais do FC Porto, expressou fortes críticas ao refinanciamento da dívida do clube, anunciado por André Villas-Boas esta quinta-feira. O negócio envolve um empréstimo de €115 milhões com uma taxa de juro de 5,62%, a ser pago ao longo de 25 anos, uma medida que Koehler considera arriscada para as finanças do FC Porto.
Embora os detalhes completos sobre o financiamento ainda não tenham sido divulgados, o empresário já antecipa as implicações dessa decisão. “O FC Porto não está a financiar-se de forma mais barata nem vantajosa. O que está a acontecer é que se está a alongar o prazo, deixando para quem vier a seguir a tarefa de resolver a situação”, comentou Koehler em sua conta na rede social X.
A crítica de Koehler vai além do refinanciamento em si, apontando que a solução de pagar a dívida ao longo de 25 anos é, na sua visão, uma forma de hipotecar o futuro do clube. “Pagar os 115 milhões em 25 anos significa um fardo financeiro desproporcional que o clube terá de carregar durante décadas, o que pode prejudicar gravemente a estabilidade financeira do FC Porto”, explicou o empresário, sugerindo que isso poderia transformar a atual crise desportiva em um problema financeiro duradouro.
Ainda não se conhecem os detalhes todos do financiamento hoje anunciado, mas já há aspetos muito óbvios: o FC Porto não se está a financiar mais barato nem melhor, está é a financiar-se a um prazo maior, para quem vier a seguir tenha de resolver.
Senão, repare-se: a Euribor está… pic.twitter.com/MavEK906er
— João Rafael Koehler (@JoaoRKoehler) November 14, 2024
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