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Jogador do FC Porto admite fazer batota “comecei a fazer e não devia”

Numa entrevista à Sport TV, o médio do FC Porto comentou sobre a diferença de jogar em uma equipa de grande dimensão como os dragões, em comparação com equipas considerados menores.

“Nas divisões inferiores sempre fui um médio-defensivo, um número seis. Cinquenta ou 60 por cento das vezes não tínhamos bola, estava sempre mais preocupado com o equilíbrio da equipa. Quando assim é, em clubes que não são tão grandes e não têm tanto caudal ofensivo, acabas por criar menos oportunidades. Jogando a 6, mais difícil é. No FC Porto, o míster viu que tinha capacidade física e técnica para jogar mais à frente. Jogando no FC Porto, uma equipa muito ofensiva, estamos mais perto da baliza e ele também me motivava para chegar à área, porque de certeza que tinha visto que tenho qualidade para finalizar. Foi mais por aí, aproveitar as oportunidades. Felizmente enho colegas de equipa que me conseguem pôr nas melhores situações possíveis para fazer golo e assim foi. Até janeiro fiz sete golos e marcar é espetacular”, começou por dizer.

“Tenho a certeza que muitos avançados dizem que marcar é viciante e eu tive uma sequência, depois de Brugge, em que marcava ou assistia, parecia que tudo era fácil e, entre aspas, comecei a fazer batota e não devia. Comecei a colocar-me em posições mais avançadas quando a equipa precisava de outra coisa e comecei a perder esse equilíbrio que tinha no início, a ajudar a equipa. Aí foi onde surgiu a chamada de atenção do míster, que aceitei de bom grado, claro. Não queria estar a pensar constantemente em estar na área para marcar ou assistir, mas sim em ajudar a equipa. As oportunidades iriam surgir durante o jogo. Foi uma coisa normal que senti”, concluiu.

 

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