Maniche reagiu ao desejo de Pinto da Costa de não contar com a presença do ex-médio no seu funeral. Em declarações à CNN Portugal, o antigo internacional português afirmou que respeitará o desejo do dirigente, mas não deixou de criticar o conteúdo do livro “Azul sem fim”, que menciona a sua figura.
“Sou parte mencionada, então, segundo a lógica apresentada, 90% dos portistas seriam considerados traidores por apostarem numa candidatura mais credível e sem vícios. Por isso, acabamos postos de parte”, comentou Maniche, expressando sua indignação.
O ex-jogador citou o poema “Fim”, de Mário de Sá Carneiro, para ilustrar sua visão: “A um morto nada se recusa. Por isso, faço a vontade e isso não me choca.” No entanto, ele destacou que o livro está repleto de incongruências, afirmando: “Não comprei o livro e estou à espera de que me ofereçam uma cópia com uma dedicatória a agradecer pelos títulos em que participei. Gostaria mesmo.”
Maniche finalizou desejando que Pinto da Costa viva muitos mais anos, para que continue a proporcionar situações como estas, que ele considera “fantásticas”