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Mercado: Valência está a atrasar tudo no mercado dos dragões

O FC Porto precisa urgentemente de “fazer dinheiro” para poder investir no plantel.

A pré-época começa já dia 24 agosto e até agora as únicas caras novas foram a “custo zero”: Carraça e Cláudio Ramos. Fruto do fair-play financeiro, o FC Porto tem de vender para poder comprar, e já o podia ter feito…caso o Valência não estivesse mergulhado numa grave crise financeira.

Há acordo com o Valência para a transferência de Diogo Leite por um valor entre os 15 e os 20M€, mas devido à crise financeira do clube espanhol, a transferência está suspensa. Para além de Leite, o FC Porto também previa vender Tomás Esteves ao clube “che”.

Para se ter uma ideia da crise do histórico clube espanhol, noticiou esta semana o jornal espanhol Las Provincias,  que o responsável financeiro do clube, Inma Ibáñez, reuniu-se com o plantel che, a quem explicou que não tem como pagar ordenados ainda referente à passada temporada. Ao invés, o clube propôs aos atletas liquidar os vencimentos em causa com recurso a livranças bancárias com a data de setembro de 2021. Uma solução que, acrescenta a mesma publicação, terá sido imediatamente rejeitada. Uma situação grave que, em último caso, poderá vir a impedir o Valencia de se inscrever na próxima temporada de La Liga, caso até lá, não encontre maneira de chegar a acordo com o plantel.

Neste momento, ambas as transferências estão suspensas, o que está atrasar – e de que maneira – o mercado dos azuis e brancos. Se nos próximos dias não forem consumadas ambas as transferências, o FC Porto terá de vender outros jogadores, ou então a outros clubes.

Urge vender para poder comprar, sob pena de deixar fugir alvos de mercado, como foram o caso de Pote e quase certo de Nuno Santos.

 

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