O início da instrução da Operação Pretoriano estava marcada para esta sexta-feira, no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, mas uma greve dos funcionários judiciais está a afetar o processo que tem como arguidos Fernando Madureira, ex-líder dos Super Dragões, a mulher Sandra Madureira, Vítor Catão e mais nove arguidos, acusados de crimes numa Assembleia-Geral do FC Porto.
Fernando Madureira, que está detido, chegou ao TIC do Porto pouco antes das 9 horas desta sexta-feira, mas a presença durou pouco e já regressou à prisão; a mulher, Sandra, entrou no tribunal, mas saiu pouco depois das 9.30 horas, com a informação de que a audição tinha sido adiada por falta de funcionários. À saída disse apenas «bom dia» e «com licença».
Para 25 de outubro, a próxima sexta-feira, estão marcados os interrogatórios dos arguidos Carlos Nunes, José Pedro Pereira e Fernando Saúl, antigo funcionário do FC Porto. Falta saber quando serão encaixados os depoimentos de Fernando e Sandra Madureira.
O antigo líder dos Super Dragões – o único deste processo que se mantém em prisão preventiva – é acusado dos crimes de ofensas à integridade física, coação agravada, ameaça e de instigação pública por arremesso de um objeto.