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Numa entrevista (muito) interessante ao jornal OJOGO Uribe mostrou que já bebeu um pouco da cultura do jogador à Porto. Depois de ter explicado o que era, na sua opinião, um “jogador à Porto”, o médio colombiano detalhou a importância de ganhar os clássicos e explica o que já aprendeu em Portugal sobre este capítulo.
OJOGO: Jogou na Argentina, Colômbia e México. O campeonato português é muito diferente?
—A verdade é que senti algumas diferenças. Aqui em Portugal há muita qualidade nos jogadores, sobretudo ao nível técnico, mas isso, por si só, já não é suficiente para se ter sucesso no futebol atual. E é também por isso que depois as equipas são tão físicas e mais táticas. Já tinha vivido alguma rivalidade como esta entre FC Porto e Benfica? —Na América do Sul e no México os clássicos também são muito intensos, tanto para os jogadores como para os adeptos. Durante esses anos, aprendi a enfrentar e lidar com esse tipo de jogos. Como se diz por aqui, em Portugal, “os clássicos não se jogam, os clássicos ganham-se”.
OJOGO: O FC Porto venceu os três jogos que realizou frente ao Benfica. Isso mostra que foi a melhor equipa em Portugal?
—Um, dois ou três jogos não dizem se somos os melhores ou piores do que alguém. Ganhámos os clássicos, ficamos contentes por isso, fizemos os adeptos felizes, agora o que serviu para demonstrar que fomos os melhores foi a classificação no final do campeonato e o facto de termos sido campeões.
Uribe está a entender rápido a cultura deste enorme clube, muito bem!
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