Pinto da Costa deu uma longa entrevista ao jornal OJOGO, onde abordou vários temas da atualidade Portista.
No entanto, foi uma frase sobre a (possível) saída de Luís Diaz em Janeiro que deixou os portistas preocupados e com o coração nas mãos. A declaração indicia (algum) desespero financeiro e abre claramente a porta aos tubarões europeus.
“É natural que qualquer bom jogador, não é só o Luis Díaz, que dê nas vistas e esteja em grande forma –e nós temos muitos – sejam assediados. Mas a nossa intenção, neste momento, é manter o maior número de jogadores, se possível todos. Agora, sabe-se que no futebol há tubarões que de um momento para o outro podem bater uma cláusula de rescisão e nós não podemos fazer nada.”
Foi quando questionado se garantia que o colombiano só saía pela cláusula de rescisão, que Pinto de Costa deixou todos os portistas com o coração na mão, temendo a saída prematura de mais um craque dos “cafeteros”.
“Não posso garantir, nem deixar de garantir. Só as circunstâncias podem ditar isso. A nossa vontade é de que todos possam ficar, não é só o Luis Díaz. Mas é evidente que às vezes há propostas irrecusáveis que permitem depois contratar novos jogadores.”
Pinto de Costa relembrou mesmo a ausência de Diaz no último clássico para reforçar e enaltecer a força do coletivo (e os méritos de Conceição), dando também o exemplo da ausência do capitão Pepe.
“O Luis Díaz foi eleito o melhor jogador [pelos leitores de OJOGO], mas acho que durante o jogo com o Benfica poucos se lembraram dele. Assim como o Pepe é o maior central do futebol português e também não falaram dele, tal como não falaram do Evanilson. Temos um plantel muito forte. Quando se recebe a notícia, 24 horas antes de um jogo, de que não poderia contar com o melhor jogador eleito por vocês [OJOGO], só um grande treinador consegue montar uma equipa para jogar, ganhar e fazer as pessoas esqueceremse de quem realmente faz falta e não estava lá.”