Pinto da Costa deixou críticas à oposição na corrida às eleições presidenciais do FC Porto, este sábado, durante a apresentação dos eixos estratégicos da lista «Todos Pelo Porto».
«Vamos recuperar mais no aspeto financeiro. Vamos ser ambiciosos no campo desportivo. Ouço falar que as modalidades têm de se bastar a si próprias. Só quem não conhece o clube e as modalidades é que pode subscrever isso. Não, na minha direção vamos lutar para que continuemos a ganhar ainda mais em todas as modalidades. Vamos continuar a investir no futebol, a ter uma grande equipa, os melhores jogadores possíveis, dentro das dificuldades dos clubes portugueses. Mas vamos ser um clube com ambição, com um treinador de ambição, vamos de facto lutar por títulos mais fortes como já lutámos durante muitos anos e por sete vezes os conseguimos. Vamos unir os sócios. A campanha eleitoral não tem sido uma campanha eleitoral. Tem sido a procura de dividir os sócios», vincou.
O atual presidente dos azuis e brancos continuou, afirmando: «Alguns dizem que é preciso mudar. Mas mudar o quê? Deixar de ganhar no futebol, no andebol, no voleibol, no hóquei? Deixar de encher os pavilhões e o estádio? É isso que querem mudar? Não quero que mudem por isso. E por isso é que estou aqui mais uma vez como candidato. É preciso levarmos o nosso plantel em frente, sem medo, com coragem e determinação. E isso não me falta. Essa tenho a certeza que não falta a nenhum daqueles que aqui apresentei como futuros diretores do FC Porto.»
Acerca dos pilares da lista liderada por Pinto da Costa, o presidente destaca quatro: rigor, competência, ambição e paixão. «É assente nestes quatro pilares que eu estou a escolher os futuros membros da minha direção, se formos eleitos. Com rigor que tem de ser cada vez melhor, com competência que não pode ter falhas, com ambição de fazer mais e melhor, e sobretudo com uma grande paixão. Não quero ninguém na minha equipa que venha porque tem interesses televisivos ou de compra e venda de jogadores. De todos os meus candidatos, é impossível algum ser sócio efetivo desde novembro do ano passado. Esses não têm lugar na minha equipa, porque não têm o essencial, a paixão pelo FC Porto», atirou.