ÚLTIMA HORA
Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, arrasou há minutos António Costa, primeiro ministro.
Antes do jogo entre FC Porto e Sporting, que se espera decisivo para o lado dos dragões, Pinto da Costa voltou a arrasar o governo -com Costa em particular – e revelou ter ontem confrontado o ministro da educação, Tiago Brandão Rodrigues.
“Deixava um conselho ao senhor Primeiro-Ministro, António Costa: obviamente demita-os. Se não é capaz, demita-se o senhor”.
“Quando a responsável da DGS, no início desta pandemia, veio dizer solenemente, com serafico, que era uma gripezinha que dificilmente chegava cá, quando depois foi à televisão aconselhar que ninguém usasse máscara, isto, com o Humberto Delgado, tinha sido imediatamente demitida. Mas passado um ano, continua no seu lugar, a fazer estas figuras, a ridicularizar o próprio povo português, porque é um sinal de chacota. Lá fora ninguém compreende que se possa ter gente nos estádios se o público for inglês, mas se for português tem de ficar de fora. É lamentável. Deixava aqui um conselho ao Primeiro-Ministro António Costa: obviamente, demita-os. E se não é capaz, demita-se”.
“Em primeiro lugar quero congratular com a excelente vitória da equipa de hóquei em patins, depois dos últimos acontecimentos, no pavilhão da Luz, por 6-3, o que é notável. Dar os parabéns a todos os jogadores e técnicos que conseguiram hoje. Aqui [basquetebol], é uma tristeza. Num jogo importante, que merecia uma casa cheia, temos uma casa vazia, temos as bancadas completamente sem qualquer pessoa, o que é lamentável e incompreensível. Ontem tive a oportunidade de dizer ao senhor ministro da Educação, na final da Champions, que estavam a ser os coveiros do desporto português”.
“Mais do que os coveiros, estão a dar um exemplo incrível – vou ser muito moderado – de cretinice. Perguntei ao senhor ministro [da Educação, Tiago Brandão Rodrigues] se compreendia que hoje, um jogo decisivo de basquetebol [FC Porto-Sporting], não podia ter ninguém a assistir e ontem e anteontem, no pavilhão Rosa Mota, um recinto fechado, estiveram 2500 pessoas aglomeradas, a maioria sem máscara, a ver um espetáculo de música. Ele não soube responder e eu disse-lhe: ‘Olhe, não sabe o senhor, nem ninguém, porque, para coisas estúpidas, só os estúpidos é que são capazes de compreender. É sinal que o senhor, afinal, é inteligente.”