O entrevistado do último episódio do programa ‘Alta Definição’, conduzido por Daniel Oliveira, foi ninguém mais, ninguém menos que o famoso presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa. A emissão aconteceu no sábado, dia 20 de abril, e o dirigente abordou diversos temas, incluindo o infame processo ‘Apito Dourado’.
O ‘Apito Dourado’ foi um escândalo de corrupção que abalou o futebol em Portugal, no entanto, Pinto da Costa revelou que este caso não o perturbou. Com toda a sua experiência, o presidente afirmou: “O processo não me deixou marcas nenhumas. Nunca perdi o sono, deixei isso entregue aos advogados”. Segundo ele, sabia perfeitamente o que estava em causa e que, no fundo, não havia nada que o incriminasse.
Para surpresa de muitos, Pinto da Costa admitiu que sempre dormiu de consciência tranquila, não sendo o processo o motivo de alguma inquietação. O que realmente o incomoda é a falta de privacidade nos dias de hoje, especialmente por ainda não se poder expressar livremente, sem o receio de estar a ser monitorizado.
O dirigente partilhou a sua opinião sobre o significado do 25 de abril, afirmando: “Acho que o 25 de abril não foi feito para acabar com a PIDE e pôr toda a gente sob escuta”. Esta reflexão de Pinto da Costa aponta para a importância da liberdade de expressão e privacidade, valores fundamentais que ele considera essenciais.
Quanto à questão de ser ainda vigiado, Jorge Nuno confessou: “Não muito porque eu não falo muito ao telefone, mas sei que sou ‘escutado’”.