“O candidato, o sr. Villas-Boas disse que eu estava cansado, que estava gasto, que era uma candidatura para sair e fazer de um dos meus vice-presidentes um presidente. Eu não sei se estou gasto ou se não estou gasto. Mas eu ainda falo para vocês, sem precisar que me digam o que vou dizer e sem estar com o dedo a seguir as linhas”, começou por dizer.
“Enquanto Deus me der vida não me importo de lutar sempre pelo FC Porto e se tiver que morrer durante um mandato para mim não é problema. Problema é que o FC Porto seja sempre dos sócios e que continue a ganhar. Isso é que me preocupa. Ainda hoje fui ao Museu, vi muita a gente a admirar as taças e ninguém à procura de ver se os capitais próprios estavam positivos ou negativos”, continuou.
“Temos de ser todos pelo FC Porto, não podemos cair em insultos. Eu sei que as pessoas, quando se ligam a mim, são imediatamente insultadas. Não respeitam nem as famílias, mas isso cada um se rege pelos seus princípios. Eu não vou insultar ninguém. Vou lutar para que o FC Porto seja dos sócios e faça os negócios que tem a fazer”, concluiu.