Frente ao Wolverhampton, equipa da Premier League e claramente mais forte do que o Cardiff – que vai disputar o Championship -, o F.C.Porto apresentou Diogo Costa, Pepê, Pepe, Marcano e Zaidu, Otávio, Romário Baró, Eustaquio e Galeno, Taremi e Toni Martínez – uma equipa muito próxima daquela que jogará a Supertaça contra o Benfica – e poderia ter chegado à vantagem logo aos 3 minutos.
Os Dragões pareciam mais organizados, pressionantes e com melhor saída de bola do que no jogo anterior, mas faltava definir melhor as jogadas, mais clareza e contundência no último terço. Como nota negativa, a forma como a equipa trabalhava a primeira zona de construção, tal como no jogo com o Cardiff, e isso custou caro aos azuis e brancos. O Wolverhampton adiantou-se no marcador aos 20 minutos, com um golo de Pedro Neto.
O F.C.Porto reagiu, mas sem criar grande perigo, muito por culpa da organização defensiva da equipa de Lopetegui e porque os problemas no setor intermediário continuam: não há quem crie espaços e sirva o ataque com a qualidade necessária.
O intervalo chegou com o Wolverhampton na frente do marcador, sem ter feito muito por isso, mas não desperdiçando a única oportunidade que teve. Os Dragões, tirando aquela meia-oportunidade no início do jogo, nunca mais incomodaram José Sá.
Na segunda parte, entraram os mesmos jogadores que iniciaram a partida, com exceção de Cláudio Ramos, que substituiu Diogo Costa, e a toada de jogo manteve-se. E, tal como aconteceu nos primeiros 45 minutos, o F.C.Porto começou a prometer, esteve ligeiramente por cima no primeiro quarto de hora e teve a primeira grande oportunidade, com Taremi desperdiçando na cara de José Sá.
Aos 60 minutos, saíram Taremi, Toni Martínez e Romário Baró, entraram Fran Navarro, Namaso e Grujic.
Embora com mais posse de bola e estando melhor do que o adversário, faltava mais assertividade e agressividade na frente para marcar e chegar a um golo que já estava justificado. José Sá foi muito mais chamado a intervir do que na primeira parte.
Aos 73 minutos, saíram Zaidu, Eustaquio e Galeno, entraram João Mendes, Gonçalo Borges e Veron.
Veron entrou e logo saiu – foi substituído por Dinis Rodrigues, provavelmente devido a uma lesão. O mesmo já tinha acontecido com Evanilson num treino.
O jogo arrastou-se, a qualidade do jogo nunca foi grande coisa, a vantagem dos ingleses manteve-se, os azuis e brancos sofreram a primeira derrota, mas não é o resultado que me incomoda, que até poderia ter sido outro, pelo menos um empate. O que me incomoda é algo que qualquer um percebe facilmente e que deixa os portistas preocupados. Mas os problemas e as lacunas deste plantel do F.C.Porto são tão óbvias que nem vale a pena voltar a falar sobre isso.