A chegada da equipa do FC Porto ao Estádio do Dragão, no sábado, 16 de novembro, foi marcada por uma forte contestação dos adeptos, que exigiram a demissão de Vítor Bruno e entoaram cânticos a favor de Pinto da Costa. Alguns chegaram mesmo a chamar “traidor” ao presidente atual. André Villas-Boas, na qualidade de líder do clube, decidiu então ouvir de perto as críticas dos adeptos, acompanhado de Jorge Costa e João Begonha. Segundo A BOLA, Villas-Boas reconheceu a gravidade da situação e assumiu a responsabilidade pelos resultados insatisfatórios da equipa, que, de acordo com ele, não refletem o padrão exigido pelo FC Porto.
O presidente do clube revelou que, após três derrotas consecutivas, a equipa precisa urgentemente de uma resposta positiva, com a maior urgência voltada para o confronto com o Anderlecht, pela Liga Europa. “Estamos de rastos e sabemos que precisamos de dar muito mais”, afirmou Villas-Boas, enquanto os adeptos se manifestavam com gritos e insultos, e até lançavam tochas e petardos contra o autocarro do FC Porto, à chegada ao Dragão.
Villas-Boas também reconheceu que o desempenho da equipa está longe de corresponder às expectativas do clube e afirmou que será fundamental que o grupo mostre uma nova atitude no próximo compromisso europeu. O dirigente aproveitou para agradecer o apoio incansável dos adeptos, destacando que, em meio a tanto ruído, os culpados não eram eles. Os adeptos exigiram mais garra e comprometimento, pedindo aos jogadores que honrassem o símbolo do FC Porto, se entregando completamente em campo.
O presidente, ainda que ciente da pressão crescente, acredita que é possível inverter este ciclo negativo e está focado em recuperar a confiança dos adeptos e dos jogadores, com a Liga Europa se tornando agora um teste fundamental.