não era só Sérgio Conceição que não queria perder a jovem promessa que ele próprio lançou.
A SAD azul e branca também não tinha o médio no lote de jovens promessas a transferir, e foi apanhada de surpresa, num cenário de difícil resolução.
Ponto prévio: FC Porto já tinha delineado há muito que iam ser os jovens os “salvadores”.
Os jogadores que o FC Porto ia “colocar no mercado” eram Fábio Silva, à cabeça, por todo o impacto já causado na Europa (e porque Conceição queria soluções mais experientes em frente à baliza), Diogo Leite e…Tomás Esteves.
Sim, este ultimo era o jogador que o FC Porto preferia ter visto sair, em vez de Vitinha!
O FC Porto tentou de tudo para retirá-lo da “montra”, mas face ao momento financeiro foi obrigado a ceder, Os dragões recorreram ao super empresário Jorge Mendes para ajudar financeiramente o clube, numa das situações mais difíceis da sua história, e o agente arranjou o Wolves para receber Fábio Silva. Os “lobos” aceitaram pagar 40M€, mas tinham uma carta na manga, num negócio que seria sempre duplo (dois jogadores do FC Porto). O segundo nome é que não agradou aos dragões. Inteligentes e atentos ao mercado, os azuis e brancos sugeriram a Jorge Mendes e ao presidente do Wolves a inclusão de Tomás Esteves, para suprimir a ausência do lateral direito Doherty, entretanto transferido para o Tottenham, de José Mourinho. O Wolves não aceitou, não cedeu e insistiu em Vitinha, algo que o FC Porto viu-se obrigado a aceitar, em função do negócio Fábio Silva poder abortar e os dragões não terem o dinheiro que necessitavam para o fair-play financeiro da UEFA.
Resumidamente, o FC Porto foi “obrigado” a vender Vitinha.
É pena! Mas os jogadores, treinadores e presidente vão e o clube fica!
E esse SERÁ SEMPRE NOSSO!
De qualquer das formas, Boa Sorte VITINHA, parte isso tudo 🙂