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A SAD do FC Porto, as casas de Jorge Nuno Pinto da Costa, dos empresários Alexandre Pinto da Costa, Pedro Pinho e ainda os escritórios do banco Carregosa, foram esta manhã alvos de uma MEGA OPERAÇÃO de buscas por parte do Ministério Público e Autoridade Tributária, avançou a revista Sábado.
Em causa estariam “suspeitas de fraude, abuso de confiança e branqueamento de capitais num processo que resulta da Operação Cartão Vermelho”, envolvidas no processo “Operação Cartão Vermelho”, que acabou por originar a detenção de Luís Filipe Vieira.
Segundo notícia a Sábado há também suspeitas sobre negócios do FC Porto, sendo que já “foi visto à lupa pelos investigadores é a compra e venda de Éder Militão”.
Segundo a revista Sábado “a mega investigação dos agora três processos começou há três anos, no verão de 2018, no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), sendo que os alvos iniciais começaram por ser dois agentes ou intermediários nos opacos negócios milionários do mundo do futebol, mas rapidamente a investigação chegou a dezenas de alvos, que incluem os presidentes do Benfica e do FC do Porto, os filhos dos dois dirigentes, Tiago Vieira e Alexandre Pinto da Costa, bem como os administradores da SAD dos dragões Fernando Gomes e Adelino Caldeira, e diversos empresários como Hernâni Vaz Antunes”.
A CMTV avançou que as suspeitas envolvem também negócios com relacionados com as transmissões televisivas, já a SIC NOTÍCIAS diz que o que está em causa é os contratos da Alice com o FC Porto.
Segundo a TVI 24 “Alexandre Pinto da Costa é suspeito do recebimento de luvas milionárias, e não declaradas ao Fisco, no mundo do futebol», mas há mais explicações sobre todo o caso: «Em causa estão transferências de jogadores do FC Porto, clube e Sociedade Anónima Desportiva presididos por Jorge Nuno Pinto da Costa, pai de Alexandre. Além de transferências, estão também em causa suspeitas em torno de 2,5 milhões de comissões alegadamente recebidas num negócio de 500 milhões de euros relacionado com a venda dos direitos de transmissão televisivos do clube azul e branco à então Portugal Telecom, atual Altice. No centro das suspeitas está um triângulo entre Alexandre e os empresários Bruno Macedo e Pedro Pinho, com quem aquele mantém relações de sociedade e que são considerados, pela investigação, seus testas de ferro para que possa através deles, alegadamente, receber comissões de negócios ligados ao FC Porto. Do lado da operadora de telecomunicações, altos responsáveis estão também no centro da investigação – por suspeitas de que foram abusivamente distribuídas luvas no negócio fechado em 2016 com a então PT e em que o FC Porto vendia os direitos televisivos até 2027. O negócio de 500 milhões foi intermediado pela BM Consulting, de Bruno Macedo, e gerou comissões na ordem dos 20 milhões de euros. Daí, acredita a investigação, saíram 2,5 milhões para Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente do FC Porto, através de Pedro Pinho, ligado a Bruno Macedo. Pinho, recorde-se, é o empresário que na última semana foi acusado pelo Ministério Público de ter agredido um repórter de imagem da TVI a seguir a um jogo do FC Porto. Nessa altura, o clube disse que nada tinha a ver com o dito empresário. Quanto a Bruno Macedo, recorde-se, já tinha sido detido no último verão por ligações a Luís Filipe Vieira, sob suspeita de também ser testa de ferro do então presidente do Benfica para lhe guardar dinheiro do recebimento indevido de comissões de transferências de jogadores. No negócio do FC Porto com a então PT, aquele montante terá sido pago com um objetivo, segundo o procurador Rosário Teixeira, que lidera a investigação. Para que Alexandre Pinto da Costa facilitasse o negócio com a operadora, que era presidida por Paulo Neves. A transferência de 2,5 milhões foi feita após o negócio de intermediação, conforme noticiou recentemente a revista Sábado. Este caso levou a que várias pessoas tivessem estado sob escuta durante meses – inclusive o próprio Pinto da Costa, presidente do FC Porto. O sigilo bancário dos vários intervenientes sob suspeita também foi levantado”.
Nas buscas estão envolvidos elementos da PSP, do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e Autoridade Tributária (AT).
Isto são as acusações, os factos…são outros. E os factos é que, ao contrário do outro arguido, Pinto da Costa NÃO saiu algemado de casa e, mais uma vez, a MONTANHA PARIU UM RATO, para AZIA DE MUITOS (nomeadamente da bêbada jornalista Tânia Laranjeiro, da CMTV).
O timming desta operação também não vem nada ao calhas. Recorde-se que hoje é o dia em que arranca a CNN e nada melhor do que um caso destas para dar visibilidade e publicidade ao canal. Tiveram azar, porque as autoridades tiveram mais de 2 horas em casa de Pinto da Costa e … saíram de mãos a abanar!
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