– Como analisa este empate com o Rio Ave, que pode deixar o FC Porto mais distante da liderança?
«Faltou meter a bola dentro da baliza! Podemos estar aqui a discutir uma ou outra situação de um jogo ingrato, injusto por tudo. Infelizmente perdemos dois pontos. A equipa trabalhou muito, tenho de dar os parabéns por aquilo que os jogadores produziram.»
— O que pretendeu com a entrada de Iván Jaime. Foi para quebra a linha defensiva estruturada do Rio Ave?
«Metemos o Iván Jaime a jogar mais pelo meio, tem características diferentes do Galeno. Coloquei mais um avançado junto ao Evanilson. Quebrámos muitas vezes a linha defensiva do Rio Ave, criámos situações que podiam dar golo, mas por infelicidade do VAR, que analisou de outra forma, não conseguimos. Fizemos aquilo que era necessário para ganhar de forma folgada. E não pelo cansaço do Rio Ave. Peço desculpa, mas joguei muitas vezes nestes anos de três em três dias e nem sempre com 72 horas de diferença entre os jogos. Não estou satisfeito com o resultado, mas apenas com aquilo que a equipa produziu. Nesse aspeto fiquei satisfeito.»
— Demorou muito tempo a fazer substituições. O que viu no banco para não mexer mais cedo?
«A equipa estava bem, a pegar por dento e por fora, mas no último momento havia uma perna, um braço, era por uma pontinha que não conseguíamos chegar ao golo. As mexidas dependem daquilo que o jogo me está a dizer. Pode ser ao intervalo, aos 60 minutos ou aos 80 minutos. Depende da leitura do jogo.»