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Sérgio Conceição abordou esta quinta-feira a final da Taça de Portugal com o Benfica, jogo agendado para a noite de sábado. Declarações à RTP.
Conceição começou por ser questionado acerca de sente reconhecimento / justiça pelo seu trabalho.
“Disse uma vez que é importante sermos justos dentro de um balneário, porque lidamos com os jogadores que têm os seus objetivos pessoais, todos eles querem jogar. Se um treinador não for genuíno/justo não consegue ter o grupo na mão. Consigo controlar a minha justiça para com os outros, dos outros para comigo já não consigo. Não durmo nem acordo a pensar nisso. “
Sobre este ter sido um ano atípico, devido à pandemia COVID-19 e qual o significado que teria jogar o GRANDE jogo em Coimbra, cidade que o viu nascer, Conceiçáo desvalorizou um pouco, ainda que reconhecendo que será especial “passar em Coimbra”.
,”Quando passo por Coimbra paro para ver a minha família. Mas, quando entramos para um jogo entramos para uma batalha. E tudo aquilo que nos envolve e nos rodeia, abstraímo-nos um bocadinho. Quando passar por Coimbra e perto da minha aldeia vêm à minha cabeça pensamentos antigos, da minha infância e adolescência, mas não mais do que isso”
Conceição deixou ainda uma palavra para os adeptos, falando da necessidade de cuidar do próximo, abordando por fim importância da dobradinha para o clcube
“É um momento difícil para toda a gente. Para nós, no desporto mais apaixonante do Mundo, é com alguma tristeza que entrámos num campo e vemos as bancadas vazias. É como ir a uma festa e não haver música, esse ambiente, essa atmosfera que normalmente é criada pelos adeptos. Depois, tudo aquilo que envolve a sociedade e o Mundo, devemos continuar a não facilitar. Isto ainda não acabou. Temos de ter todos os cuidados necessários para com este mal invisível. O que desejo é que todos nós, nas horas em que estamos em casa, a falar mal disto ou daquilo, olhemos para os nossos vizinhos, que podem precisar de alguma coisa. Não quero estar aqui armado em filósofo ou padre, não sou nada disso, mas é importante olharmos cada vez mais para os outros. E às vezes o outro está tão perto e com tanta dificuldade. A dobradinha significa ganhar mais um título e seria uma felicidade, minha e dos meus jogadores, meter mais um título no museu do FC Porto, tão rico. Com tantos troféus importantes e é mais um título, no encerrar de uma época com a festa da Taça. Tenho uma vontade muito grande de a conquistar”
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