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Uma estátua JÁ!

FUTEBOL - Pepe, jogador do FC Porto, durante o jogo de apresentacao FC Porto - Lyon, para a epoca 2021/22, no Estadio do Dragao, no Porto. Sabado, 31 de Julho de 2021. (EDUARDO OLIVEIRA/ASF)

Pepe, o capitão do FC Porto, foi o grande protagonista da recente edição da revista Dragões.

Pepe falou desta época, explicou o que os dragões têm de fazer a mais dos rivais, mas também abordou o futuro, ele que está a um ano de acabar o contrato e que se encontra a um nível superlativo, com 39 anos.

Para poder ganhar no FC Porto temos de correr mais do que os nossos adversários. Muito mais. Identifico-me muito com esse espírito aqui do Norte, que também é o de Portugal. Nós somos um povo humilde, trabalhador, que nunca vira a cara ao trabalho e que acredita muito nas nossas capacidades. Senti isso desde a minha primeira passagem pelo FC Porto.  Aqui, no FC Porto, para podermos ganhar temos de correr mais, de lutar mais e de fazer sempre mais do que os adversários para conseguirmos títulos ano após ano. Muita gente pensa que é fácil, mas não é. Esse é o espírito da nossa região Norte, onde vive malta trabalhadora que arregaça as mangas quando tem de ser e independentemente de quem estiver do outro lado”.

Sobre a forma como a equipa encarou a pandemia…

Poderia falar muito sobre isso, mas vou dizer algo que vai deixar tudo bem claro: praticamente todos os clubes pararam durante a pandemia. Dez dias, uma semana, quase todos fizeram umas miniférias. Nós, no F. C. Porto, trabalhámos todos os dias e treinámos todos os dias em casa. Treinávamos de segunda a sábado e tínhamos o domingo livre, mas, no sábado, simulávamos o esforço de um jogo. Tínhamos de apresentar os níveis físicos certos e nisso o nosso staff foi impressionante. Fazíamos um jogo de 90 minutos a treinar dentro de casa. Com esse brio, típico do nosso povo aqui do Porto, demos a volta a esse campeonato”.

Se estiver num nível bom para o clube… Costumo dizer que é dia a dia. Se estiver bem fisicamente e mantiver a mesma pujança, estou à disposição do clube para o que o presidente quiser. Se o contrato acabar e precisarem de mim, continuo a jogar sem contrato. Isso depende do presidente, está na mão dele e do treinador”.

As declarações deliciaram os portistas que até já pedem uma estátua para o capitão.

 

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