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André Villas-Boas abordou o estado das finanças do FC Porto, à margem da visita à Casa do FC Porto de Ponte da Barca. Os dragões venderam, nos últimos dias, Evanilson aos ingleses do Bournemouth, já depois de terem renovado o acordo com a Ithaka.
“Sim, evidentemente nós precisávamos de vender também por conta do licenciamento da UEFA e da continuação do FC Porto nas competições europeias, era uma responsabilidade maior que infelizmente fica resolvida, mas infelizmente obriga a estas cedências. Cabe-nos preparar o resto da época e investir consoante as necessidades da equipa e do míster. Restam poucos dias de mercado, a concentração máxima para conseguir realizar as operações que temos em vista”, começou por dizer.
“O FC Porto não deixa de ter um buraco de 500 milhões de euros de passivo, tem muitas exigências por parte de fornecedores e clubes, muita pressão por parte de fornecedores e clubes de futebol, a quem o FC Porto é devedor, portanto estamos a tentar cumprir com as nossas responsabilidades também perante fornecedores e clubes, e ao mesmo tempo alimentar toda a máquina do FC Porto e o grupo do FC Porto. Temos feito um grande trabalho do ponto de vista financeiro, penso que nos próximos meses iremos continuar e poderemos informar-vos também das nossas ‘demarches’ na renegociação da dívida, que é o segundo grande projeto económico e financeiro do FC Porto”, disse.
“Portanto, é nesse caminho que estamos orientados e focados, resolvemos dois problemas, portanto agora temos que encarar esse, o FC Porto tem um passivo, como vocês sabem, bastante grande e as responsabilidades são muitas”, apontou ainda Villas-Boas.
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